formas esculturais II

Sugestões de atividades:

1) Produção coletiva
Dividir a classe em grupos. Disponibilizar a cada grupo uma folha de papel cartão e tesouras. A folha deverá ser cortada em quadrados de 12x12cm aproximadamente. A proposta é produzir uma forma escultural com os quadrados por meio de cortes e encaixes, lembrando sempre que a forma e o equilíbrio são importantes numa escultura. Fotografar as esculturas com seus autores e expor no espaço escolar.
As esculturas podem ser desmontadas e os quadrados utilizados em outros trabalhos.
Pode-se substituir o papel cartão por papelão firme ( de embalagens).

2) Produção individual
Disponibilizar a cada aluno um pedaço de cartolina ou colorset no tamanho A4 aproximadamente, uma tesoura e fita adesiva transparente. Por meio de cortes, dobras e colagens, cada aluno deverá produzir uma forma escultural sem que sobre papel. Antes de provocar intervenções na cartolina o aluno pode realizar estudos em papel sulfite. Expor os trabalhos para apreciação e comentários.

formas esculturais

Objetos como placas de computador, fechaduras, corrente de pedal de bicicleta entre outros. Uma obra de arte exposto na Praça Floriano deixa trabalhadores curiosos ao passar pelo local. WWW.G1.COM.BRO PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Antes de propor a produção de formas esculturais, propiciar aos alunos a observação de esculturas figurativas, abstratas, abordar materiais utilizados, técnicas e efeitos obtidos. As possibilidades de criação são inúmeras. Deixo aqui algumas sugestões simples com uso de materiais acessíveis que podem ser aplicadas em sala de aula, ou somadas à criatividade do professor. Os trabalhos, depois de prontos, devem ser expostos para apreciação e comentários.

1) Criar relevos colando tampas de refrigerantes e de outros frascos numa base firme de papelão. O formato da base pode ser circular, quadrado, ou irregular; e as tampas podem ser coladas de maneira diversificada: emborcadas ou não, sobrepostas, alinhadas ou de outro modo. Depois de seco, pintar o trabalho com tinta plástica e observar o efeito das cores e ritmo obtidos.

2) Embalagens de papelão como caixas de creme dental ou de remédios possibilitam construções interessantes. Pode-se desmontar as caixas e remontá-las pelo avesso. Depois do estudo, unir as caixas utilizando cola branca e, depois de seca, a escultura pode receber uma demão de tinta guache. Antes ou depois da pintura, pode-se acrescentar detalhes à escultura, com a colagem de outros materiais como palitos, argolas de metal ou plásticas, barbante, sementes, conforme o efeito que se queira produzir.

Colagem

A colagem como procedimento técnico tem uma história antiga, mas sua incorporação na arte do século XX, com o cubismo, representa um ponto de inflexão na medida em que liberta o artista do jugo da superfície. Ao abrigar no espaço do quadro elementos retirados da realidade - pedaços de jornal e papéis de todo tipo, tecido, madeira, objeto e outros -, a pintura passa a ser concebida como construção sobre um suporte, o que dificulta o estabelecimento de fronteiras rígidas entre pintura e escultura. Fruteira e Copo, 1912, de Georges Braque (1882 - 1963), é considerada uma das primeiras colagens da arte moderna. A partir desse momento, a técnica é largamente empregada em diferentes escolas e movimentos artísticos, com sentidos muito variados. Pablo Picasso (1881 - 1973) encontra no novo recurso um instrumento de experimentação inigualável, que tem início com Copo e Garrafa de Suze, 1912, parte de uma série em que são utilizados papéis e desenhos a carvão.

Leia mais:
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=369

Semana da Arte Moderna no Brasil

Nas duas primeiras décadas do século XX muitos artistas estrangeiros que moravam no Brasil, e muitos brasileiros que estudaram fora do país, trouxeram as novas tendências europeias. Inicialmente provocaram muitas reações indignadas, pois a arte acadêmica, tradicional, conservadora e realista estava em pleno auge.

O imigrante lituano Lasar Segall (1890-1957), em 1913, faz a primeira exposição de quadros expressionistas.

Anita Malfatti, em 1917, expõe suas pinturas com influências cubistas, expressionistas e futuristas que escandalizaram a sociedade da época.

Em fevereiro de 1922, um grupo de intelectuais realiza em São Paulo a Semana da Arte Moderna. Poesia, pintura, escultura, música... Um verdadeiro "festival" em que as novas tendências são apresentadas ao público. O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor Di Cavalcanti.

Ao mesmo tempo que os artistas modernos procuravam se atualizar com as inovações estrangeiras, eles começavam uma redescoberta dos valores nacionais em busca de uma linguagem mais brasileira.

Fonte: Explicando a Arte - Jô Oliveira e Lucília Garcez

http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/semana22/

Arte no Egito Antigo

Arquitetura

A fonte de inspiração dos antigos egípcios foi a religiosidade, acreditavam na imortalidade da alma e na vida eterna.

A arte egípcia se destaca pela construção das pirâmides que foram erguidas com a finalidade de guardar o corpo mumificado do faraó, figura máxima e soberana da hierarquia social do Egito. A múmia era ocultada em labirintos escavados nas rochas ou sob as pirâmides, para que fosse preservada, e sua alma pudesse viver eternamente. As pirâmides egípcias tem a base quadrangular.

Pintura

As paredes dos sarcófagos e templos eram ornados por pinturas que narravam fatos e hábitos do cotidiano necessários à vida no além. A pintura do corpo humano seguia uma regra obrigatória, a lei da frontalidade: cabeça de perfil, olhos e tronco de frente, pernas e pés de perfil. O uso de cores também obedecia critérios: vermelho tijolo para a pele do homem, amarelo ocre para a pele da mulher, cabelos e íris negros, água em azul e plantas em verde.